
5 Dicas básicas para fazer Fotografia Noturna
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- Categorias Blog, Fotografia
- Data 6 Abril, 2017
Já aconteceu fotografar à noite e nada sair bem? Este artigo é ideal para quem realmente quer começar a obter os melhores resultados na Fotografia Noturna. Querem? Venham daí!
A vertente de Fotografia Noturna refere-se a fotografias feitas ao ar livre entre o anoitecer e o amanhecer. Os praticantes de Fotografia Noturna geralmente combinam luz artificial e longas exposições, com vários segundos, minutos e até mesmo horas, a fim de dar ao sensor o tempo suficiente para capturar uma imagem utilizável.
Com a presença cada vez maior de luzes urbanas nas nossas cidades, a fotografia noturna é cada vez mais acessível, desde que se conheçam as técnicas essenciais. Partilhamos as 5 dicas básicas para obter boas imagens:
1) Fotografar em RAW
A formatação RAW é uma configuração de imagem da câmera (também existe o formato JPEG) que permite que a câmera grave mais detalhes. O formato RAW salva cada imagem como um arquivo muito grande, portanto, certifiquem-se de que têm muito espaço nos cartões de memória.
Ao fotografarmos em RAW, temos a flexibilidade de alterar as coisas mais tarde no processo de edição utilizando um editor que lê o formato RAW (Photoshop, Lightroom, etc). Podemos reajustar por exemplo o Balanço de Brancos e a Exposição para tirarmos o máximo proveito das nossas fotografias.
2) Usar um tripé
Para longas exposições sem imagens tremidas, um tripé ou algum tipo de estabilização da câmera é essencial. O menor movimento da câmera pode resultar numa fotografia tremida. Precisamos de um tripé realmente estável, ou de encontrar algo para apoiar a câmera.
Temos que ter a certeza que o tripé está montado corretamente e que está bastante firme – por vezes, obtemos imagens tremidas só porque não nos certificámos da estabilidade do equipamento. Atenção: deve-se desligar o estabilizador quando se usa tripé!
Para estabilizar melhor o tripé podemos colocar um peso no gancho que se encontra, por vezes, na extremidade inferior da coluna central. Não devemos segurar o tripé enquanto fotografamos, pois com tempos de exposição tão longos, qualquer pequeno movimento pode significar imagens tremidas.
3) Comando à distância
Usem um comando à distância. Basta carregar no botão do obturador para ter uma fotografia tremida, sobretudo se o tripé tiver a cabeça em plástico. O ideal é não tocar na câmera quando disparamos.
Cabos disparadores ou comandos remotos com fio são geralmente mais económicos que a versão sem fios, mas existe a probabilidade de qualquer movimento do cabo, por vezes causado pelo vento, possa produzir um pequeno tremido na fotografia. Os comandos sem fios permitem que o fotógrafo esteja um pouco afastado da câmera e sem ter qualquer contacto com o equipamento.
4) Bloquear o espelho
O menor movimento pode provocar na câmera uma trepidação indesejável e isso pode acontecer com a deslocação do espelho, para cima e para baixo, no interior de uma câmera reflex digital.
Em algumas câmeras é possível bloquear o espelho de modo a evitar este problema. Para o fazer consultem o manual da vossa câmera. Esta funcionalidade está normalmente nos menus de “Funções do Utilizador”.
5) Baterias
As longas exposições consomem grandes quantidades de energia, esgotando rapidamente as baterias das câmeras, especialmente quando se utiliza o modo de visão direta “Live View”.
Certifiquem-se que têm uma ou duas baterias suplementares se estão a pensar em realizar uma grande quantidade de fotografias noturnas.
Não obstante a hipótese de incluírem na lista uma formação especializada de Fotografia Noturna (que ajuda sempre a dominar e a consolidar os conhecimentos com apoio do formador), caso tenham oportunidade, têm aqui os elementos mais básicos e importantes para começar. E, como podem ver, estar escuro não é desculpa para não fazer um trabalho interessante!
Com tudo preparado, está na hora de se aventurarem e mergulharem de cabeça nesta vertente da fotografia que pode trazer resultados fantásticos e imagens únicas. Experimentem!
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