3 ideias-chave sobre Timelapse para fotógrafos
Já ouviu falar de Timelapse? Provavelmente, sim. E mesmo que não tenha ouvido o termo, já se cruzou com a técnica, enquanto observador.
É normal nos dias de hoje vermos em programas de televisão, por exemplo, acontecimentos que ocorrem ao longo do tempo, mas que são mostrados rapidamente, tais como: a construção de um edifício, a via láctea a deslocar-se ao longo de uma noite de verão, rios que secam rapidamente, flores a desabrochar, fantásticos pôr-do-sol, neblinas que parecem ondular como se de um mar se tratasse. A isto eu designo de fotografia em movimento – timelapse.

Mas como funciona o timelapse?
Na verdade trata-se de uma técnica muito antiga mas que nos últimos tempos, em virtude do digital, tem vindo a crescer, uma vez que, actualmente, é relativamente fácil manusear centenas ou mesmo milhares de fotografias de uma só vez. É uma técnica fotográfica que regista sequências de frames (fotografias) em intervalos de tempo bem definidos e que tem como objectivo capturar mudanças que ocorrem muito lentamente. Quando juntamos estas fotografias, e reproduzimos o video a uma velocidade normal, a acção parece muito mais rápida.
A produção de filmes
O timelapse tem vindo a ser utilizado para produzir filmes de enorme qualidade fotográfica e também para complementar produções em vídeo e por isso está directamente dependente daquilo que se designa “frame-rate”. Muitos dos aparelhos de reprodução a nível mundial usam 24 ou 25 fps (frames por segundo). No timelapse podemos usar 30 fps ou mais. Esta capacidade possibilita a obtenção de vídeo muito fluído e, por isso, mais apetecível em termos visuais.

Vamos começar?
A verdade é que o timelapse começa no terreno e, porque se trata de fotografia, devemos ter em consideração todos os parâmetros e técnicas fotográficas, para obtermos os melhores resultados. Alterações que normalmente surgem como subtis aos nossos olhos, como o movimento do sol, das sombras e das estrelas no céu, tornam-se evidentes. O primeiro timelapse é sempre um momento que fica para sempre na nossa memória e para o concretizarmos apenas necessitamos de um tripé, uma câmera fotográfica, um intervalómetro e acima de tudo muita paixão pelo que se faz.

No que diz respeito à minha experiência, tenho estado envolvido em registos desta natureza a nível nacional e internacional. Podem ver alguns dos meus trabalhos aqui.